Fomos novamente para a Islândia em dezembro de 2014. A primeira vez que fomos para lá foi em outubro do mesmo ano e contei tudo nesses posts aqui sobre a cidade, aqui sobre o South Coast, aqui sobre o Golden Circle e aqui sobre o Blue Lagoon 🙂
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Dia 3 – Munique
O terceiro dia na cidade foi bem tranquilo, mas andamos bastante. Apesar da cidade não ser tão pequena, se você estiver acostumado a andar bastante, consegue fazer várias coisas a pé. Fomos ao English Garten pela manhã. Estava frio, mas ensolarado, portanto seguimos para o parque. É um dos maiores parques urbanos do mundo e em outras épocas, com um calorzinho, o beer garden de lá fica lotado.
Perto do Chinese Tower também tinha um Mercado de Natal, porém bem pequeno. Estava cheio de crianças pequenas em excursões para aproveitar aquela sexta ao ar livre. O parque é lindo e você consegue passar o dia lá.
Atravessamos o parque e fomos para a Leopoldstrasse, avenida com restaurantes, cafés e lojas. Andamos por lá voltando em direção ao centro (saímos do centro e atravessamos o parque, porém na volta ao invés de voltarmos pelo parque novamente, decidimos voltar por essa avenida). Passamos pela escultura do Walking Man e pelo Siegestor, arco triunfal com uma estátua no topo.
Paramos para almoçar no Mercado de Natal Medieval que tínhamos visitado no dia anterior e que comentei no outro post. Estava bem vazio por causa do horário e por ser dia de semana. Comi um pão sírio com frango, curry e sour cream que vinha numa cumbuca (deixei um valor como depósito e depois que devolvi a cumbuca, eles devolveram o dinheiro). Já o Klaus comeu um espeto grande com carne de porco enrolado com pão.
Logo depois nos dirigimos para o Deutsches Museum (custo € 8,50/pessoa e não aceita cartão), um dos mais antigos museus de ciência e tecnologia do mundo. Ficamos umas boas horas por lá até fechar, quando nos dirigimos para o centro novamente para andarmos mais.
Aproveitamos para passar na estação de metrô Karlsplatz, pois conhecemos um austríaco no albergue no dia anterior que nos contou que estava em Munique para compras de final de ano, então aproveitei para perguntar onde tinha um supermercado legal na cidade para que eu pudesse comprar bolachas e chocolates típicos da Alemanha. Ele me aconselhou então ir até Karlsplatz e descer as escadas, como quem vai em direção ao metrô. Ali embaixo tem muitas lojas, restaurantes e uma loja de departamento super legal, onde tem um supermecado bacana onde encontrei bastante coisas em promoção. Adorei, pois até então só tinha encontrado supermercado simples no bairro do albergue.
Dia 2 – Munique
Em nosso segundo dia resolvemos comprar o ticket diário para pegarmos transporte público. Compramos os bilhetes na máquina na estação de trem Hauptbahnhof que era ao lado do nosso albergue e custou € 10,60/até 05 pessoas (isso mesmo, você não leu errado, pois compramos um tipo de bilhete que é válido para até 05 pessoas por esse preço).
Já havia feito uma pesquisa e o site Sunday Cooks é excelente e me ajudou muito com informações de metrô em Munique. Há ônibus, trams e metrôs, esses divididos em U-Bahn (linhas mais centrais da cidade) e S-Bahn (linhas que dão acesso a pontos mais distantes do centro, exemplo aeroporto).
Quando cheguei à estação tinham 02 tipos de máquinas para se comprar ticket. Um deles é mais comum de se achar na estação Hauptbanhof, por poder comprar também passagens para outras cidades. Caso você compre nessa máquina que vende todos os tipos de bilhetes (para dentro e fora da cidade), então selecione a língua desejada na parte inferior da tela e clique na parte MVV para comprar o passe apenas para Munique.
Feito isso selecione o tipo de ticket que você quer comprar. No meu caso, cliquei no “all-day tickets”, pois utilizaria transporte público o dia todo.
Depois selecione quantos bilhetes você quer. No meu caso era para meu marido e eu, portanto “Partner all-day tickets” apenas para um dia. Mas tem também passe válido para três dias.
Selecione a zona que você vai utilizar. Como eu só andaria nos locais mais centrais, selecionei o “Inner zones”. Já aparece no canto direito da tela o período que é válido, para quantas pessoas o ticket é válido (note que está escrito 05 pessoas) e o valor.
Em estações menores e próximos dos pontos dos trams, por exemplo, você encontrará outra máquina onde dá para comprar também passagens de transporte público, porém apenas para dentro da cidade.
É bem mais simples. Selecione a língua desejada no canto superior direito da tela. Feito isso, selecione o tipo de ticket que você deseja comprar. No meu caso “Day tickets” (há também um tipo de ticket combinado que dá descontos em pontos turísticos, mas como não teria muito tempo, acabei não comprando).
Depois disso, escolha a quantidade de pessoas e depois a área que precisará do transporte público. Pronto! Praticamente o mesmo processo.
Se for pegar metrô, olhe os letreiros que indicam as estações finais de cada linha, a plataforma, quantos minutos o trem demorará e quantos vagões há. Além disso, em trens para os subúrbios é necessário se atentar qual vagão você tem que pegar. Isso porque pode ser que no meio do caminho apenas alguns vagões sigam caminho para o destino final da linha. Mas não se preocupe que tem tudo desenhado (literalmente) nos painéis.
Em frente ao Hauptbahnhof pegamos o tram 17 até a estação Schloss-Nymphemburg. O palácio foi a residência de verão dos governantes da Baviera e possui um jardim bem bonito com quatro palácios pequenos, mas que infelizmente estavam fechados. Custo € 6,00/pessoa.
Depois voltamos para Haupbahnhof e pegamos o metrô para a estação Olympiazentrum (pegamos o metrô U2 até Scheidplatz e trocamos para o U3). Visitamos o BMW Welt and Museum. Estão expostos vários carros no BMW Welt e ao passar por uma passarela, você chega ao museu. Custo € 9,00/pessoa.
Ali do lado fica o Olympiapark, local que sediou os Jogos Olímpicos em 1972. Andamos um pouco por ali, já que estava um dia lindo.
Como já estávamos famintos, voltamos para o centro e fomos almoçar no Hofbräuhaus, cervejaria típica da cidade que tem bandinha tocando e muita cerveja e porco. Meu marido pediu o canecão de cerveja e o famoso joelho de porco de lá que vem servido com dumpling de batata. Já eu pedi um outro prato de porco e um refrigerante. Para sobremesa ele ainda conseguiu comer uma torta de maçã. Custo € 40,00/casal.
Passamos no Königsplatz, praça com importantes museus da cidade, e também andamos na região passando em frente de mais museus e pinacotecas da cidade.
Fomos visitar depois outro Mercado de Natal, porém dessa vez um medieval que ficava atrás do Odeonsplatz. Adoramos! Todas as pessoas que trabalhavam nas barraquinhas vestidas como antigamente, algumas comidas típicas daquela época e também barracas vendendo carimbos e armaduras.
Também vimos os tradicionais chocolates em forma de ferramentas, mas muito caprichados, pareciam até ferramentas de verdade. E algumas comidas eram servidas em cumbucas no mesmo esquema do vinho quente. Você pagava um depósito junto com o valor da comida, e no final você tinha a opção de ficar com a cumbuca ou devolvê-la e pegar seu depósito de volta. Mercado de Natal super diferente e aprovado!
Dia 1 – Munique
Na viagem que meu marido e eu fizemos para Salzburg, Innsbruck e Munique no começo de Dez/2013, deixamos 03 dias inteiros para Munique e 01 para Fussen. Deu tempo de conhecer a cidade, porém não com tantos detalhes como gostaríamos.
Assim que chegamos bem cedinho de Innsbruck na estação de trem, fomos até o albergue para deixarmos nossas mochilas. Feito isso, tomamos café e pegamos um mapa no centro de informações localizado ao lado da estação de trem da cidade.
Seguindo pela avenida da estação de trem, chegamos ao centro da cidade. Passamos por Karlsplatz (onde fica o Karlstor que era um dos portões principais da muralha da cidade medieval) e andamos na Neuhauser Strasse cheia de lojas, lojas de departamento e shoppings.
Chegamos em Marienplatz, que é o centro e coração da cidade onde fica o Neues Rathaus (hoje prefeitura da cidade). Todo dia às 11h e 12h (e no verão também às 17h) ocorre uma apresentação de carrilhão e com uns bonequinhos se mexendo no prédio da prefeitura. Achei bem sem graça, mas se estiver por lá essa hora, vale a pena conferir por uns minutinhos.
Em Marienplatz também ocorria o Mercado de Natal principal da cidade, com muita barraquinha espalhada vendendo comida e bebida típica e decorações natalinas.
Ali pertinho visitamos as igrejas Frauenkirche e Peterkirche, além do Viktualienmakt (famoso market com um beer garden e várias barracas e lojas vendendo comida e bebida). Paramos para almoçar sopa típica num dos locais lá (a minha com salsicha e do meu marido com fígado – eles adoram fígado lá, então vale perguntar qual é a carne antes de comprar – custo de 02 sopas e 02 refrigerantes € 10,90). Depois disso meu marido comeu um sanduíche com carne de porco e torresmo (custo € 4,90) que estava divino!!!
Achamos um barraquinha 100% vegan e adoramos! Compramos chips de maçã e cookies de laranja, mas tinha muita coisa deliciosa lá. Gostamos, pois meu marido é totalmente intolerante a lactose.
Após isso, fomos conhecer o Hofbräuhaus, um beer hall tradicional, bem popular entre os locais e estrangeiros, localizado em Platzl com várias áreas como restaurante, beer garden e salões. Almoçamos lá em nosso segundo dia.
Fomos então em direção à Maximilian Strasse, ao Max-Joseph Platz onde se encontram o Teatro de Munique e o The Munich Residenz, o maior palácio residencial na Alemanha e que foi sede dos governantes da Baviera por mais de 400 anos. Lá compramos entradas não só para entrarmos nele, como também para conhecermos o teatro de lá (custo € 10,50/pessoa).
Lá também havia outro Mercado de Natal que preferi mais do que o principal da cidade. Isso porque era menor e mais aconchegante, além de ter uma área destinada a crianças que era super bonitinha. Gostamos tanto que voltamos lá à noite para jantarmos e para eu comer sobremesa na minha barraca preferida =)
Logo encostado ao Residenz encontram-se o Hofgarten e o Odeons Platz.
Ao voltarmos para o albergue andamos pelos diversos calçadões, vendo as ruas todas iluminadas e agitadas, cheias de lojas.
Innsbruck
Depois de ficarmos duas noites em Salzburg, pegamos o trem (aproximadamente 2h de viagem) e fomos para Innsbruck. Não achei a cidade tão charmosa quanto a anterior, porém o acesso fácil e a beleza dos Alpes me encantaram demais!!!
Chegamos cedo, deixamos as mochilas no hotel e fomos andar pela cidade com um mapa nas mãos. Passamos no Triumphal Arch, pertinho do hotel e seguimos pela Leopoldstrasse rumo ao Bergisel Ski Jump Stadium, criado em 1925 e renovado em 1964 e 1976 para os Jogos Olímpicos. Lá há rampa de ski e também uma vista da cidade do alto. Caminhamos até lá, mas não pagamos para entrar, pois não achamos que seria uma vista muito mais bonita do que dos alpes. Custava € 9,00/pessoa, mas sem pagar, só de subir até lá a vista já era bem bonita.
Descemos e pegamos o tram nº 06 (perto da Basilika Wilten e Stiftskirche Wilten) até seu ponto final em Igls (custo € 2,00/pessoa).
De lá andamos pela vizinhança admirando as casas belíssimas e grandes no meio do gelo. Após uns 10 minutos de caminhada, descobrimos que o Patscherkofel estava fechado (só abria no final de dezembro e fomos bem no começo do mês) e não conseguiríamos subir no Alpe de 2.246m. Ficamos decepcionados, pois teríamos a vista para os Alpes em Nordkette (principal Alpe da cidade que fica do lado oposto, então teríamos uma vista de frente dele), mas valeu a caminhada por lá, pois era muito charmoso.
Decidimos ir então para a cidade. Pegamos o mesmo tram nº 06 para descer e fomos a pé até o centro. Seguimos pela Leopoldstrasse que depois virou Maria-Therseien Strasse. Passamos pelo Taxispalais Gallery, Altes Landhaus (Parlamento), St Anne’s Column, algumas galerias, shoppings (como o famoso Kaufhaus Tyrol) e lojas, Stadtturm (city tower que teve sua construção em 1440 com cúpula verde de onde é possível avistar a cidade), Helblinghaus e o famoso Goldenes Dachl (Golden Roof construído em 1420 e concluído em 1500 como residência dos soberanos tiroleses, onde o Imperador Maximilian I solicitou colocar um telhado sobre uma janela e cobriu-o com 2.657 telhas de cobre douradas finas).
Fomos em direção ao Ottoburg e Goldener Adler. O primeiro é uma torre residencial gótica construída ao lado do muro da cidade em 1494, mas agora é um restaurante. Já o segundo foi fundado em 1390 e era uma pousada onde muitas pessoas famosas se hospedaram, porém atualmente é o hotel Best Western e tem um restaurante muito bom onde almoçamos. O custo do almoço para duas pessoas com dois pratos principais, uma sobremesa e bebidas não alcoólicas foi de € 45,00/casal.
Andamos pelas ruazinhas do centro e pelos Mercados de Natal de lá. Tinha um Mercado de Natal grande que era da Herzog-Friedrich Strasse até em frente ao Goldener Adler. Também havia outro perto do Markthalle, mercado na cidade que vende frutas, legumes, verduras, etc. Vale a pena se “perder” pelas ruazinhas vendo as construções, lojinhas e cafés.
Caminhamos pela beira do rio, passamos pelo Congress Innsbruck, Dom Zu St Jakob (St James Cathedral), Kaiserliche Hofburg (Imperial Palace), Hofkirche (Court Church), Leopoldsbrunnen (Fonte de Leopoldo V), Landestheater (Teatro). Não tínhamos muito tempo e estava muito frio, então não conseguimos visitar o Hofgarten.
No dia seguinte, acordamos cedo e fomos direto para o Nordkette. Pegamos o funicular perto do Congresso até Hungerburg (860m).
Depois pegamos um bondinho até Seegrube (1.905m) onde tem uma vista belíssima, pista de ski, restaurante, iglu bar. Após isso tem mais um bondinho que subimos até Hafelekar (2.256m). Lá também tem um restaurante menor, pista de ski avançado e uma vista incrível. Ou seja, um funicular e dois bondinhos até quase o topo. Depois dá para subir mais um pouquinho a pé até o topo para admirar melhor. O dia estava lindo e a paisagem era de tirar o fôlego. O custo foi de € 29,50/pessoa o percurso total.
Após um tempo lá decidimos descer até Seegrube para almoçarmos meio no estilo bandejão e a comida estava excelente. Pedimos goulash com batatas e refrigerante e o custo foi de € 28,60/casal.
Passamos o dia lá e antes de escurecer descemos para a cidade para aproveitarmos mais os Mercados de Natal.
No dia seguinte partimos cedinho de trem para Munique. As passagens dessa viagem (Salzburg -> Innsbruck e Innsbruck -> Munique) comprei pelo próprio site da OBB. É muito fácil e não tem erro. Só colocar a cidade de partida e chegada, dia e horário que você deseja viajar e ticar se quer apenas trens diretos. Feito isso o site te mostra as opções com horários, você clica e compra. No meu caso, como não sabia se os trens estariam cheios, decidi pagar um pouquinho a mais e reservar os assentos. Assim nã precisei ficar procurando dois lugares juntos no vagão. O trem de Innsbruck para Munique custou £ 55/casal.
Salzburg
No final do ano (Dez/2013) fizemos uma viagem de 09 dias (08 noites) para conhecer algumas cidades e visitar os tão famosos Mercados de Natal. Decidimos ficar 02 noites em Salzburg, 02 noites em Innsbruck e 04 noites em Munique. Como escolhemos cidades próximas umas das outras, não gastamos muito tempo com as locomoções.
Nosso plano era aproveitar 01 dia e meio em Salzburg, mas isso não ocorreu por causa de um problema no sistema aéreo de Londres. Nosso vôo atrasou e perdemos praticamente o dia todinho, chegando apenas a noite ao nosso hostel Yoho que comentei no post anterior.
Quando chegamos, só deu tempo de andarmos em ruas próximas ao hostel, conhecermos uma mini feirinha de Natal nas redondezas, chegarmos até próximo ao rio e voltarmos para jantar (custo € 17,50/casal com pratos principais e bebida), pois o restaurante do hostel fechava às 20h30 e as lojas do centro também fechavam cedo.
No dia seguinte acordamos cedinho e lá fomos nós conhecer a cidade que é famosa por causa do Mozart e da Noviça Rebelde. Achei a cidade um charme e as pessoas super simpáticas, sempre tentando nos ajudar. Saímos do hostel e fomos para Mirabellplatz que fica próximo ao hostel na parte da cidade nova. O Príncipe-arcebispo Wolf Dietrich von Raitenau teve o Palácio Altenau construído em 1606 como um símbolo de seu amor por Salomé Alt. Quinze filhos nasceram da sua união, sendo que dez sobreviveram. Após a morte de Wolf Dietrich, o palácio foi renomeado “Mirabell” pelo seu sucessor, Markus von Sitticus Hohenems.
Ali próximo passamos em frente a Residência de Mozart, o Teatro Marionette, o Teatro Salzburg e a igreja Holy Trinity. Após isso, atravessamos o rio Salzach e fomos para a charmosa e tão conhecida Getreidegasse. Lá é a mais famosa rua comercial da cidade com suas lojas estreitas e com placas de ferro como antigamente. Lá você também encontrará o local de nascimento de Mozart.
No final da rua entramos na Hofstallgasse onde tem a igreja Collegiate e o Universitats-platz. Do outro lado você avista o Festival Hall que foi construído numa rocha cortada. É possível ver a rocha atrás do local. E é lá mesmo onde subimos uma escadaria rumo ao Forte Hohensalzburg. O ingresso custou € 7,80/pessoa e além de conhecermos seu interior, foi possível ter uma vista incrível da cidade por se localizar no alto de uma colina, já que foi construída para ter uma visão favorável da cidade por conta dos ataques. Também tinha um pequeno Mercado de Natal lá dentro.
Pegamos o funicular para descer, o que custou € 2,50/pessoa (mas é possível comprar o ticket combinado da entrada + funicular para subir e descer para sair um pouco mais em conta).
Após o Forte fomos em direção a Kapitel-platz, Dom-Platz e Salzburg Dome, Catedral linda localizada no centro antigo da cidade. Lá acontecia o Salburger Christkindl-Markt, o principal Mercado de Natal, cheio de barraquinhas de comidas e bebidas típicas, decorações natalinas, acessórios de inverno, entre outras várias coisas.
Passamos por Residenz, Mozart-platz, Igreja Franciscan e igreja e cemitério St Peter. Ali ao lado também tinha uma ruazinha com um pequeno, mas muito charmoso, mercadinho de Natal com algumas barraquinhas.
Fomos almoçar com a família do meu marido num restaurante ali no centro antigo mesmo. Depois eles nos levaram de carro para o lago Leopoldskroner onde pudemos ter uma vista belíssima do Schloss Leopoldskron, que ganhou fama como residência da família Trapp, do filme “A Noviça Rebelde”.
Após isso, eles nos levaram para outro Mercado de Natal no Hellbrunn Palace. O interessante desses mercados é que todo mundo toma as bebidas quentes típicas dessa época, como Glühwein e o Mulled Wine, em canecas decoradas que você fica usando a noite toda. Você deixa um depósito, a bebida é servida nessa caneca e depois você tem a opção de ficar com a caneca ou devolvê-la e pegar seu depósito de volta.
No final do dia eles nos deixaram na Linzer Gasse que fica na cidade nova (perto do hostel), calçadão que tem muitas lojas e restaurantes. Atravessamos depois o rio novamente e fomos ao Mercado de Natal perto do Salzburg Dome, na Dom-platz e Residenz-platz.
O que me chamou bastante atenção na cidade foi a quantidade de pessoas pedindo dinheiro na rua. Isso é por causa da época do ano onde a cidade fica cheia de turistas e essas pessoas viajam, atravessam a fronteira para pedir dinheiro nas ruas de Salzburg.
Estava bem frio, mas estava um tempo bom. Pena que não tivemos mais tempo de ficar na cidade, pois ela é encantadora!
No dia seguinte de manhãzinha pegamos o trem para Innsbruck (aproximadamente 2h). As passagens dessa viagem (Salzburg -> Innsbruck e Innsbruck -> Munique) comprei pelo próprio site da OBB. É muito fácil e não tem erro. Só colocar a cidade de partida e chegada, dia e horário que você deseja viajar e ticar se quer apenas trens diretos. Feito isso o site te mostra as opções com horários, você clica e compra. No meu caso, como não sabia se os trens estariam cheios, decidi pagar um pouquinho a mais e reservar os assentos. Assim nã precisei ficar procurando dois lugares juntos no vagão. O trem de Salzburg para Innsbruck custou £ 25/casal (coloquei em libras, pois comprei de Londres e foi quanto foi debitado do meu cartão).
Natal em Londres
Essa época de Natal é muito gostosa aqui em Londres, pois no final de novembro e começo de dezembro acontecem diversos eventos natalinos, como por exemplo o momento de acender as luzes em tal mercado ou tal rua com eventos pequenos e grandes. Além disso, há muitos corais em praças e igrejas.
Dos locais que visitei esse ano eu gostei muito do evento de Carnaby Street onde distribuíram brindes, todas as lojas tinham uma atração (de comida a DJ), descontos, etc. Também gostei do evento em Covent Garden onde acenderam as luzes da árvore de Natal e teve coral.
Mas vale a pena passar por alguns locais para ver as luzes de Natal e decorações como na Regent Street, Oxford Street, Carnaby Street, Covent Garden, Somerset House, South Molton Street, Tower of London, Southbank, Canary Wharf, Trafalgar Square, Piccadilly Circus, Slingsby Place.
E as vitrines como da Selfridges, John Lewis (esse ano a vitrine está com vários bichinhos feitos com produtos), Harrods, Harvey Nichols, Fortnum and Mason e Choccywoccydoodah (uma loja de chocolate perto de Carnaby Street onde eles fazem chocolates com vários formatos, dependendo da data comemorativa, é lindo!).
Fora isso as lojas ficam bombando de gente e em dezembro já começamos a ver algumas coisas em promoção, sim promoção! E são promoções que valem super a pena, mas dia 26 de dezembro (boxing day) é feriado aqui e é o primeiro dia oficial de promoções que chegam até 75%! Masssssss pensa numa loucura com pessoas disputando peças de roupas e acessórios e uma bagunça danada. Tem muita gente que chega super cedo e praticamente madruga nas filas das lojas.
Esse ano fui ao shopping de Canary Wharf e estava tranquilo por não ser muito conhecido e não ser central. Comprei um sobretudo na Banana Republic por 50% do preço original, por exemplo. Obs: Dia 26/12 tem transporte público, mas dia 25/12 é o único dia do ano que TUDO pára, ou seja, não há nenhum transporte público.
O Columbia Market fica mais cheio que o normal aos domingos! Diversas pessoas disputando o mesmo espaço para comprar flores e árvores de Natal, além de aproveitarem (principalmente se tiver um dia sem chuva) os cafés e lojinhas da região.
Mas o que eu mais gosto nessa época são o Mercados de Natal! Os mais conhecidos e que fui esse ano aqui em Londres são:
– Southbank (estações Westminster ou Waterloo): Mercado de Natal estilo alemão vendendo salsicha, batata, carne de porco, torta de maçã, gingerbread, glühwein, além de acessórios, decorações natalinas e outros presentinhos. É bem fácil de chegar e de sexta a domingo há também outro mercado de comida atrás do Southbank Centre.
– Winter Wonderland (Hyde Park): Um Mercado de Natal enorme, com muitas barraquinhas de comida, acessórios, bebida e também brinquedos como roda gigante, montanha russa, casa mal assombrada, esculturas de gelo e muitas outras atrações. Você consegue passar muitas horas lá e se divertir bastante, porém é muito cheio aos finais de semana.
– Christmas Village em Kew Gardens: O parque é pago, porém o Mercado de Natal não é, mas achei ele bem pequeno. Há também um caminho para se fazer no parque durante a noite com iluminação no percurso (esse passeio é pago). Como fica muito longe e não tem muita coisa, não é um Mercado que me agradou.
Em Leicester Square tem algumas barraquinhas e brinquedos também.
Além disso é possível ver várias pistas de patinação no gelo espalhadas pela cidade como no Natural History Museum, Canary Wharf, Tower of London, Westfield Shopping, London Eye, Winter Wonderland, Hampton Court Palace (um pouco mais longinho) e Somerset House (meu preferido). Geralmente você agenda seu dia e horário (geralmente é bem cheio) e paga durante aproximadamente 50 minutos de diversão dependendo do lugar.