Decidimos fazer um bate-volta para Bratislava saindo de Viena numa terça-feira em Agosto. Tinha lido que várias coisas por lá eram fechadas às segundas-feiras, portanto nos planejamos para visitarmos a cidade outro dia da semana. Pegamos um barco em frente a estação de metrô Schwedenplatz com a empresa Twin City Liner. Eu achei bem carinho, mas valeu pela experiência e pela facilidade (na época pagamos €30/pessoa apenas ida). Eles não têm muitos horários, portanto se programe caso queira pegar esse barco – tinham dois horários pela manhã, dois a tarde e um à noite.
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Dia 3 – Budapeste e Viena
Como ficaríamos pouco tempo em Budapeste, fiz questão de comprar os ingressos para a visita ao Parlamento com antecedência. Portanto, reservamos a manhã do nosso último dia na cidade para fazermos a visita guiada.
Como comprar passagens de trem – Budapeste/ Viena/ Praga
Comprei a passagem de Viena para Praga pelo site da OBB e foi super fácil. Adquiri os tickets, mas não consegui reservar os assentos online. Aqui mostro o passo-a-passo de como fazer.
No site da OBB é só colocar a origem, o destino, data e horário aproximado que quer viajar.
Roteiro do Leste Europeu
No final do mês de agosto fiz uma viagem para o Leste Europeu com meu marido e um casal querido de amigos. A viagem foi bem tranquila e deliciosa que agora só de lembrar dá aquele aperto no coração de saudade. Passamos por lugares lindos, comemos muito bem e nos divertimos demais!
Todos sempre falavam sobre a beleza do leste europeu, mas essa viagem realmente me surpreendeu.
Um dia em York
Meu marido e eu aproveitamos uma promoção da empresa East Coast e compramos passagens de trem para um bate-e-volta à York. As passagens custaram £20/pessoa e conseguimos aproveitar bastante nosso dia na cidade. Pagamos um valor muito baixo se comparado ao preço da passagem normal. Geralmente utilizo o site The Train Line para comprar passagens de trem aqui no Reino Unido, pois ele já te mostra todas as empresas e opções de trens que fazem o percurso desejado. Pegamos o trem às 8h na estação de King’s Cross e chegamos à York em menos de 2h de viagem.
Para ter uma ideia de como é o centro da cidade de York, veja nesse mapa aqui.
Dia 3 – El Jem
Em nosso terceiro dia na Tunísia decidimos ir para El Jem. Sabíamos que ficava super longe, mas como meu marido queria ir ao coliseu, lá fomos nós. Perguntamos no dia anterior como deveríamos fazer para chegar lá e os funcionários do hotel nos aconselharam pegarmos o Louage, uma van que funciona como um táxi para várias pessoas. O destino é El Jem? Quando a van fica cheia de gente querendo ir para esse destino, ela parte para lá.
Porém, como já estava meio insegura com isso, dei uma pesquisada rápida na internet sobre os trens que iam de Tunis para El Jem. A estação de trem era próxima ao hotel, na Place Barcelona. Procurei os horários e preços direto no site Société Nationale Des Chemins Der Fer Tunisiens. O site tem uma parte em inglês, mas como não funcionou direito, pesquisei na página em francês mesmo. Como é só colocar o nome da origem, destino, dia e horário foi bem fácil consultar tudo.
Com tudo pesquisado, fomos atrás do tal dos louages primeiro. Andamos até a Place Moncef Bey, praça que geralmente eles ficam, mas tinha uma feira de animais acontecendo (talvez porque era domingo). Achamos umas vans nas ruas próximas, mas não estávamos muito confiantes, então fomos para a estação de trem.
Chegando na estação a mulher da bilheteria falava muito bem inglês e nos explicou tudo, o preço e os horários batiam certinho com o que estava no site, etc. Compramos a passagem na primeira classe e ida e volta custou 26,10 TND por pessoa. Saimos aliviados que tudo tinha dado certo sem stress. Até que decidi verificar o troco que ela tinha me dado, e claro, estava errado. Fiquei irritada comigo mesma por ter confiado nela e saído tão aliviada com todas as informações de lá que nem conferi o troco. Burrice!
Procuramos a plataforma e o trem e quando chegamos na primeira classe quase tive um infarto. Fiquei tão tensa durante 3h que nem lembrei de tirar foto. Há dois tipos de trens: normal que dura 03h de viagem e o expresso que dura umas 02h10. Por causa do horário, tivemos que pegar o trem normal e ele era super antigo. Isso não era problema para mim, mas o problema foi…. ele era imundo! Parecia que ele só tinha sido limpo quando inaugurou há anos e mais anos atrás. Os bancos eram de tecido e totalmente encardidos. Pensamos até em não encostar neles, mas numa viagem de 03h seria impossível, então não pensei mais sobre isso e relaxei. As janelas estavam completamente sujas, com poeira e sujeira impregnada há anos. E olha que não é exagero! Eu sou bem tranquila e desencanada no quesito viagem, mas limpeza é prioridade para mim. Tivemos a “brilhante” ideia de sentarmos naqueles bancos de 04 pessoas – 02 bancos de frente para os outros. Até que chegaram dois caras, um deles bem gordinho e sentou na frente do meu marido que tem quase 1.90m. Só que na época que fizeram esses bancos, ninguém calculou direito o espaço e só cabiam praticamente pernas de uma pessoa. Imaginem meu marido mega encolhido, com a perna batendo no outro cara por 03h e naquele banco imundo. Felicidade total 🙂
Como a emoção ainda não era grande, eis que surge uma baratinha na minha janela e fica ao meu lado. Minha reação foi ficar paralisada até ela entrar num buraquinho da janela e ir para não sei onde (ou ter ficado lá). Enfim, procurei dormir para diminuir a tensão e fazer com que as 03h passassem rápido.
Chegamos finalmente a El Jem aliviados e dando risada de tudo aquilo. Procuramos o coliseu e fomos visitá-lo. Pagamos 10 TND por pessoa + 1 TND para tirar fotos e ficamos impressionados com o lugar. Estava super bem conservado e passamos um bom tempo lá dentro.
O subsolo é bem conservado também com vários cômodos e corredores que eram utilizados para transporte de cargas, pessoas, animais e comida. Funcionava como os bastidores das apresentações no coliseu.
O ingresso incluia também a entrada ao museu da cidade. Procuramos e andamos muito para achá-lo, mas desistimos. Estava calor, a cidade tem bastante poeira e pouca sinalização. Então fomos almoçar num restaurante simples em frente ao coliseu. Comida razoável por preço honesto 20.5 TND para duas pessoas.
Em vários lugares na Tunísia vimos a rosa do deserto para vender. São formadas por aglomerados de areia e pedras e sua aparência lembra pétalas de flor, por isso o nome.
Fomos direto para a estação e ficamos esperando nosso trem que partia às 16h40. O trem da volta era o expresso e esse sim parecido com trem europeu. Novo, com ar condicionado e o trajeto demorava quase 01h a menos que o outro. Ficamos felizes, mas ao entrarmos no trem….. não havia bancos para sentar. Conclusão: consegui um banco na metade da viagem e meu marido ficou todo o percurso sentado no chão com mais um monte de gente. Um painel ao nosso lado ficava bipando dizendo que tinha uma parte super aquecida no trem, mas isso era um mero detalhe. Nada comparado ao trem da ida.
O pessoal lá tem um respeito grande por mulheres. Logo que cheguei um homem me ofereceu seu lugar para eu sentar, mas não aceitei. Só de estar num lugar infinitas vezes mais limpo, já estava muito feliz.
Um fiscal passou para verificar nossa passagem. Apresentei o ticket que era ida e volta, mas ele começou a pedir alguma coisa em francês que não entendi. Respondi que só tinha aquele bilhete e que a funcionária tinha me vendido como ida e volta. Ele tentou nos explicar e pedir a tal coisa mais uns 5 minutos, mas quando ele viu que não entendíamos nada do que ele estava falando, ele desistiu. Depois ele voltou com um bilhete de volta de outro passageiro e nos mostrou que era aquilo que ele queria. Falamos que infelizmente não tínhamos e ele foi embora. Compramos o bilhete certo, pelo valor certo (ainda bem que o valor total estava escrito no bilhete), porém recebemos apenas um bilhete. Ficou faltando a tal impressão do bilhete da volta, mas acho que o fiscal não fez nada, pois estava escrito o valor integral que tínhamos pago, e era um valor de ida e volta.
Acho esse passeio legal para quem está a caminho de alguma outra cidade ou quem está em cidades próximas como Sfax ou Sousse. Não aconselharia fazer esse bate-e-volta que fizemos saindo de Tunis, pois achei muito cansativo e a atração principal da cidade é o coliseu apenas. Acho muito desgaste para só umas duas horinhas de passeio.
Voltamos exaustos e paramos para jantar no restaurante Le Grand Cafe du Theatre, que também possui comida boa a um preço justo.
Dia 2 – Cartago e Sidi bou Said
Decidimos ir para Cartago de manhã e Sidi bou Said a tarde em nosso segundo dia na Tunísia (viagem realizada em Abril/2014). Saimos cedo do hotel, andamos pela avenida Habib Bourguiba até a estação do TGM. Passamos pela famosa Tour de L’horloge no caminho.
Compramos o bilhete por 0,70 TND por pessoa e fomos até a 11ª estação chamada Carthage Hannibal. Não teve muito erro, pois só tinha um trem e era uma única linha, portanto sem baldiações. Foi só seguir o pessoal, entrar no trem (que estava cheio) e aguardar até nosso destino, o que levou entre 20 a 30 minutos.
Não espere o conforto de um trem europeu. O trem é antigo, bem simples e dá a impressão que não foi renovado há muitos anos. Muita gente fica na porta, às vezes com o corpo para fora. Achei super perigoso, mas eles parecem estar bem acostumados com isso.
Chegando na estação de Cartago, nos perdemos. Começamos a seguir um monte de gente que saiu do trem e subiu a rua. Eles não eram turistas e logo cada um foi para um lado. Andamos por uns BONS minutos, já que eu queria encontrar Thermes d’Antonin, mas estávamos na direção oposta…. não iríamos achar mesmo por lá. Perguntamos para algumas pessoas na rua, todos nos mandavam para diferentes direções e tentávamos entender as mímicas e as explicações em francês apenas. Acho que cada um tentava explicar e nos mandar para um lado, porque nós perguntávamos os nomes dos lugares em inglês, e não em francês. Por isso acho que eles não entendiam muito bem.
Depois de muito tempo andando desisti de encontrar esse lugar e nos dirigimos para o Museu de Cartago (esse sim era subindo a rua saindo da estação).
Passamos um bom tempo lá vendo o museu. O ingresso custou 10 TND por pessoa e dá direito a ir em várias atrações na região, com o mesmo ticket. Isso porque no ingresso tem o nome de todos os lugares que você pode visitar como Amphithéâtre, Villas Romaines, Théâtre Romain, Musée Paléochretien, Musée de Carthagem Tophet de Salambo, Thermes d’Antonin, Quartier Magon. Ao chegar no lugar é só mostrar o seu ingresso que eles marcam a caneta que você esteve por lá. Pagamos mais 1 TND para termos a autorização para tirarmos fotos nos lugares.
No Museu perguntamos para 03 pessoas diferentes que falavam mais ou menos inglês onde ficava o tal Thermes d’Antonin. Eles explicaram que ficava do outro lado da estação de trem (não explicaram assim tão fácil, mas conseguimos entender a mensagem).
Nos dirigimos para lá e finalmente achamos! Então, saindo da estação Carthage Hannibal, se você subir a rua dará no Museu. Se descer a rua dará no Thermes d’Antonin e outras atrações que fomos.
Eu queria muito conhecer esse lugar, pois escutei que era o lugar mais bem preservado e realmente achei mesmo. Os demais lugares não são tão preservados assim… uma pena. Cartago é muito bonito com várias casas bem grandes e bonitas. Já dá para reparar que o bairro é bem rico.
Ali perto tem o Quartier Magon que também passamos, mas não achei muito interessante não. Está tudo bem destruído e você não consegue ver quase nada infelizmente.
Depois caminhamos para Villas Romaines e Théâtre Romain. Você encontra algumas placas com indicações nas ruas para essas atrações, então consegue ter uma noção de onde ficam.
A tarde pegamos o trem novamente e andamos uma estação até Carthage Présidence, pois a linha estava em manutenção e o ponto final era ali. Saindo da estação pegamos um ônibus (ele já fica parado na porta esperando as pessoas que chegaram com o trem) e não precisamos pagar nada, pois o valor já estava incluso na passagem que tínhamos comprado. Conhecemos dois adolescentes que nos falaram que ponto tínhamos que descer para irmos à Sidi bou Said, mas várias pessoas descem nesse mesmo ponto e você já avista do ônibus as lojas brancas com portas azuis.
Descendo do ônibus conhecemos um casal (um tunisiano e uma japonesa) que nos indicaram qual diração deveríamos ir, nos contaram a história de amor deles e nos acompanharam até o Cafe des Nattes, um dos mais famosos e típicos da cidade. Paramos para tomar alguma coisa, já que estava quente e estávamos andando desde cedo.
Depois percorremos com calma as ruazinhas com suas casas brancas com portas azuis, e até achamos uma com uma porta diferente. Várias lojinhas vendendo roupas, sapatos, souvenirs, etc. Lembre-se de pechinchar! Lá também você deve tomar cuidado com o troco e conferir direitinho, pois eles dão troco errado.
Decidimos então parar para comer algo e fomos para o Cafe des Delices que fica meio “escondido”, mas tem uma vista maravilhosa. Chegando lá ficamos super confusos, pois foi um tal de vários garçons nos persuadirem para sentarmos em mesas diferentes. Demoramos um pouco para entender o porquê, já que tinham mesas em vários andares diferentes, mas tudo fazia parte do mesmo estabelecimento. Depois entendemos que cada garçom cuidava de um pavimento e eles ficavam nessa “disputa” de clientes por causa das gorjetas.
Enfim, comemos e bebemos e até experimentamos o típico chá de Pinus deles. No final pedimos a conta e o garçom pediu para levantarmos da mesa. Pediu a conta, já tem que desocupar o lugar! E a conta, nos dois cafés em Sidi bou Said, os garçons apenas falaram o valor sem mostrar os cálculos. Ao pedirmos, ele disseram não ter recibo e que os valores estavam corretos. Se o total estava certo ou errado? Só se eu desse uma de detetive, porque nem no cardápio tinha o valor de tudo. Bebida, por exemplo, achei o valor só num menu na parede do restaurante e ainda estava tampado com fita. Ou seja, tivemos que confiar no garçom e claro, conferir direitinho o troco!
Andamos mais um pouco por lá e nos dirigimos para o ponto de ônibus para voltarmos à Tunis. Compramos a passagem de volta na bilheteria em frente ao ponto de ônibus e fizemos o mesmo percurso da ida.
Füssen – Castelo de Neuschwanstein
Ao invés de ficarmos o quarto dia em Munique, decidimos ir para Füssen numa viagem bate-e-volta. Isso porque eu queria muito conhecer o castelo que inspirou o Castelo da Cinderela da Disney e é mundialmente famoso. Então dois dias antes reservei o ingresso pela internet, comprei o ticket de trem e lá fomos nós.
Utilizei um post do blog do Viaje na Viagem que está hiper completo e me ajudou muito (como sempre). Então já me antecipei e comprei dois dias antes pela internet os ingressos para a visita ao castelo, já que eles têm hora marcada. Pelo site é possível comprar até um dia antes da visita, porém apenas até às 15h (horário local), pois eles te mandam uma confirmação por email na manhã seguinte. Há a possibilidade de comprar no local também, porém você poderá encontrar ingressos para horas e horas depois da sua chegada à cidade e pegar fila. Por isso, a compra antecipada é a garantia que você terá ingresso próximo da hora desejada, mas como nem tudo são flores, também é um risco que se corre, já que se você perder o trem (saídas de uma em uma hora apenas), pode perder o ingresso.
Entrei no site do Castelo Neuschwanstein e fui direcionada para outro site de compra de ingressos. Há um outro castelo em Füssen também, porém decidi focar e ir apenas em um, pois estava com receio de não dar tempo de fazer tudo. Informei quantidade de ingressos, data e horário que gostaria da visitar, língua desejada para o tour (as visitas são todas guiadas e tem até em português), dados pessoais e dados do cartão (não para efetuar pagamento, apenas como garantia).
Recebi a confirmação da minha reserva de ingressos apenas na manhã seguinte. Nele constava um número que eu devia levar para retirar meus ingressos na bilheteria em Füssen e efetuar o pagamento lá. No site eu havia colocado que queria visitar o castelo no sábado às 12h30, porém como eles têm diversos horários de tours nas línguas desejadas, eles colocam um horário aproximado e por isso minha reserva foi confirmada para às 11h55.
Fui então comprar a passagem para Füssen. É possível comprar pelo site, porém eu decidi sobre a viagem quando já estava lá, então fui até a máquina da estação de trem de Munique, mas foi fácil e explico abaixo. Além disso, é melhor comprar na estação, pois você não tem que marcar horário fixo e rapidamente você compra e já está com o ticket na mão.
Antes do passo-a-passo uma observação importante: escolhi ir para Füssen no sábado, pois o Bayern-Ticket (Ticket da Baviera) tem um valor mais acessível de segunda a sexta APENAS a partir das 09h e achei que ficaria muito apertado o passeio. Porém, sábados, domingos e feriados é válido o dia todo. Se eu comprasse o ticket para dia de semana antes das 09h, a diferença no preço seria mais que o dobro quando consultei na máquina. E por que não fui dia de semana após às 09h? Pois demora 02h para chegar até a cidade, depois ainda tem que pegar 10 minutos de ônibus até a bilheteria para retirar o ingresso, e após isso subir até o castelo o que dá entre 20 a 30 minutos. Ou seja, achei que ficaria muito tarde.
Vá até a máquina (se comprar diretamente na bilheteria da estação custa € 1,00 a mais), escolha a língua, clique na opção “All offers” e depois “Leisure and Special Offers”.
Selecione “Bavaria-Ticket, other Bavaria offers” e depois “Bavaria-Tickets”.
Escolha a quantidade de pessoas e a classe do trem.
Clique no dia da viagem e depois em “do not collect”, que significa que você não retirará o bilhete em nenhum outro ponto, você retirará naquele momento na máquina.
Aparecerá todas as informações referentes a sua passagem. No meu caso foi num sábado para 02 pessoas, válido o dia inteiro na segunda classe (é inclusive válido para metrôs dentro de Munique, só não são válidos para trens InterCity e InterCityExpress). Valor total € 26,00/casal.
Escolha a forma de pagamento (meu cartão de débito da Inglaterra não foi aceito não sei por que, portanto leve dinheiro como plano B para pagamento) e retire o ticket e o recibo.
As saídas dos trens de Munique para Füssen geralmente partem aproximadamente 10 minutos antes de cada hora. Trens diretos ocorrem nas horas ímpares. Portanto, resolvi pegar o trem das 07h52. Obs: Informações de Dez/2013. Sempre confirme as informações antes de comprar o bilhete, pois eles podem ter mudado as programações.
Chegamos em Füssen por volta das 10h e logo ao lado de fora da estação já estava um ônibus esperando para Hohenschwangau/Castles. Pode ser o ônibus 73 ou 78 e como eles já sabem os horários dos trens, os ônibus já ficam no ponto esperando os passegeiros. Não é necessário pagar a viagem, pois já está incluso no bilhete comprado, portanto só mostre seu ticket de trem. Em menos de 10 minutos você chega no ponto de ônibus próximo a bilheteria.
Após uma caminhadinha de dois minutos você chega à bilheteria onde encontrará duas filas. Uma para compra de ingressos (há telas mostrando os próximos horários dos tours e as línguas) e outra para retirada. Nos dirigimos para a fila de retirada, mostramos o número da reserva, pagamos e retiramos os ingressos. Custo € 12,00/pessoa + € 1,80/pessoa pela reserva pela internet.
Retirado os ingressos, fomos rumo ao castelo. Como era começo de dezembro e as ruas cheias de gelo (não era neve fofinha… era gelo escorregadio), não tinham ônibus disponíveis para fazer o percurso até o topo (ônibus com tarifa a ser paga a parte). Portanto, tínhamos duas opções: charretes ou a pé. Escolhemos a pé, apesar de no folder que recebemos falar que o percurso até o topo era de aproximadamente 40 minutos. Para nossa surpresa levamos menos de 20 minutos (fomos caminhando e no embalo, sem parar).
Caso tenha comprado o ingresso antecipado, se programe para chegar a cidade pelo menos 01h30 antes da visita. Isso porque você terá que pegar o ônibus, retirar o ingresso na bilheteria (vai saber o tamanho da fila), subir até o topo e ainda vai tirar fotos.
Chegando lá em cima, estava super cedo, pois demos muita sorte, já que não havia fila na bilheteria e subimos em 20 minutos. Resolvemos então ir até a ponte para tirar as famosas fotos do castelo que tanto vemos na internet (Marienbrücke). Tcharam!!!! Para minha tristeza ela estava fechada por causa da neve. Quase morri de arrependimento, pois eu tinha planejado tudo, mas não tinha lembrado desse “detalhe” que a ponte só é aberta na primevera, verão e começo do outono (dependendo do tempo).
Muito triste só me restou esperar, indignada comigo mesma, a hora da minha visita. Cada grupo tem um número que é chamado no painel na entrada do castelo. Assim que chamaram o meu, coloquei meu ingresso no leitor e fui para a fila. Um guia nos acompanha e explica cada cômodo que passamos. Fotografias não são permitidas dentro do castelo, infelizmente. O tour lá dentro demora apenas 30 minutos.
Quando estava lá dentro, meu marido avistou uma pessoa na ponte. Fiquei intrigada com isso e saindo do castelo decidimos pegar o caminho (muito mais longo) do ônibus pela estrada e tentarmos chegar a tal ponte sem termos que pular a grade bem do lado do castelo. Andamos uns 45 minutos no meio da estrada cheia de neve e gelo, estava um pouco escorregadio, mas dava para andar. Quando chegamos próximo a ponte fomos pular uma cerca que dava acesso a ela e meu marido caiu, claro! Estava muito escorregadio e perigoso naquela parte e ficamos super arrependidos de termos ido até lá, mas já estávamos a alguns passos do local. Ele se machucou, mas seguimos até a ponte onde encontramos um casal tirando foto. Bati milhares de fotos, praticamente da mesma posição, pois estava com medo de me mexer e cair.
Decidimos então voltar para o castelo, mas pelo caminho que dava ao lado do castelo, aquele mais curto que tínhamos decidio não pegar na ida (só que era MUITO mais curto que o outro que pegamos). Foi a segunda pior besteira que fizemos. Estava praticamente uma pista de gelo com rampas no meio do caminho. Aí foi a minha vez de cair, claro! Sorte que não me machuquei, pois foi um tombo tímido. No caminho encontramos diversas pessoas indo em direção à ponte a passos de tartaruga, pois estava muito escorregadio. Enfim, chegamos ao lado do castelo e descemos mais 15 minutos pelo asfalto (por onde as charretes vão e por onde fomos ao castelo). Não aconselho ninguém a fazer o mesmo, pois estava muito perigoso e podíamos ter nos machucado gravemente. Por isso, respeitem as placas, pois elas estão lá por um motivo sério. E aconselho planejarem a viagem na primavera ou verão.
Na volta, já no asfalto, começou a nevar. Tinha uma barraquinha vendendo bolinho doce frito na hora. Eu estava quase congelando e com fome, então não resisti. Era parecido com um bolinho de chuva, porém com um creme dentro, uma delícia! Pena que intolerantes a lactose não podem nem chegar perto, coitado do meu marido.
Voltamos para cidade, fomos até o lago Alpsee e tiramos fotos do Castelo de Hohenschwangau. Caso queira visitá-lo também, agende seu tour com um intervalo de no mínimo 02h entre as duas visitas, pois além da visita ainda você terá que caminhar de um para outro.
Depois andamos pelas lojinhas na cidade, compramos algumas coisas para comer, pegamos o ônibus até a estação e depois pegamos o trem das 16h06 até Munique. Na volta os trens geralmente saem aproximadamente 05 minutos após cada hora. Trens diretos ocorrem em horários pares. Obs: Informações de Dez/2013.
Foi um horário bom, pois o trem não estava completamente lotado e não tivemos problemas em achar assentos livres (não há marcação de lugar). Conseguimos chegar cedo em Munique para aproveitarmos mais os Mercados de Natal, utilizarmos o mesmo bilhete que ainda era válido para metrô naquele dia e voltarmos para o albergue arrumar nossas malas, pois no dia seguinte cedinho era dia de voltarmos para Londres.
Dia 2 – Munique
Em nosso segundo dia resolvemos comprar o ticket diário para pegarmos transporte público. Compramos os bilhetes na máquina na estação de trem Hauptbahnhof que era ao lado do nosso albergue e custou € 10,60/até 05 pessoas (isso mesmo, você não leu errado, pois compramos um tipo de bilhete que é válido para até 05 pessoas por esse preço).
Já havia feito uma pesquisa e o site Sunday Cooks é excelente e me ajudou muito com informações de metrô em Munique. Há ônibus, trams e metrôs, esses divididos em U-Bahn (linhas mais centrais da cidade) e S-Bahn (linhas que dão acesso a pontos mais distantes do centro, exemplo aeroporto).
Quando cheguei à estação tinham 02 tipos de máquinas para se comprar ticket. Um deles é mais comum de se achar na estação Hauptbanhof, por poder comprar também passagens para outras cidades. Caso você compre nessa máquina que vende todos os tipos de bilhetes (para dentro e fora da cidade), então selecione a língua desejada na parte inferior da tela e clique na parte MVV para comprar o passe apenas para Munique.
Feito isso selecione o tipo de ticket que você quer comprar. No meu caso, cliquei no “all-day tickets”, pois utilizaria transporte público o dia todo.
Depois selecione quantos bilhetes você quer. No meu caso era para meu marido e eu, portanto “Partner all-day tickets” apenas para um dia. Mas tem também passe válido para três dias.
Selecione a zona que você vai utilizar. Como eu só andaria nos locais mais centrais, selecionei o “Inner zones”. Já aparece no canto direito da tela o período que é válido, para quantas pessoas o ticket é válido (note que está escrito 05 pessoas) e o valor.
Em estações menores e próximos dos pontos dos trams, por exemplo, você encontrará outra máquina onde dá para comprar também passagens de transporte público, porém apenas para dentro da cidade.
É bem mais simples. Selecione a língua desejada no canto superior direito da tela. Feito isso, selecione o tipo de ticket que você deseja comprar. No meu caso “Day tickets” (há também um tipo de ticket combinado que dá descontos em pontos turísticos, mas como não teria muito tempo, acabei não comprando).
Depois disso, escolha a quantidade de pessoas e depois a área que precisará do transporte público. Pronto! Praticamente o mesmo processo.
Se for pegar metrô, olhe os letreiros que indicam as estações finais de cada linha, a plataforma, quantos minutos o trem demorará e quantos vagões há. Além disso, em trens para os subúrbios é necessário se atentar qual vagão você tem que pegar. Isso porque pode ser que no meio do caminho apenas alguns vagões sigam caminho para o destino final da linha. Mas não se preocupe que tem tudo desenhado (literalmente) nos painéis.
Em frente ao Hauptbahnhof pegamos o tram 17 até a estação Schloss-Nymphemburg. O palácio foi a residência de verão dos governantes da Baviera e possui um jardim bem bonito com quatro palácios pequenos, mas que infelizmente estavam fechados. Custo € 6,00/pessoa.
Depois voltamos para Haupbahnhof e pegamos o metrô para a estação Olympiazentrum (pegamos o metrô U2 até Scheidplatz e trocamos para o U3). Visitamos o BMW Welt and Museum. Estão expostos vários carros no BMW Welt e ao passar por uma passarela, você chega ao museu. Custo € 9,00/pessoa.
Ali do lado fica o Olympiapark, local que sediou os Jogos Olímpicos em 1972. Andamos um pouco por ali, já que estava um dia lindo.
Como já estávamos famintos, voltamos para o centro e fomos almoçar no Hofbräuhaus, cervejaria típica da cidade que tem bandinha tocando e muita cerveja e porco. Meu marido pediu o canecão de cerveja e o famoso joelho de porco de lá que vem servido com dumpling de batata. Já eu pedi um outro prato de porco e um refrigerante. Para sobremesa ele ainda conseguiu comer uma torta de maçã. Custo € 40,00/casal.
Passamos no Königsplatz, praça com importantes museus da cidade, e também andamos na região passando em frente de mais museus e pinacotecas da cidade.
Fomos visitar depois outro Mercado de Natal, porém dessa vez um medieval que ficava atrás do Odeonsplatz. Adoramos! Todas as pessoas que trabalhavam nas barraquinhas vestidas como antigamente, algumas comidas típicas daquela época e também barracas vendendo carimbos e armaduras.
Também vimos os tradicionais chocolates em forma de ferramentas, mas muito caprichados, pareciam até ferramentas de verdade. E algumas comidas eram servidas em cumbucas no mesmo esquema do vinho quente. Você pagava um depósito junto com o valor da comida, e no final você tinha a opção de ficar com a cumbuca ou devolvê-la e pegar seu depósito de volta. Mercado de Natal super diferente e aprovado!
Innsbruck
Depois de ficarmos duas noites em Salzburg, pegamos o trem (aproximadamente 2h de viagem) e fomos para Innsbruck. Não achei a cidade tão charmosa quanto a anterior, porém o acesso fácil e a beleza dos Alpes me encantaram demais!!!
Chegamos cedo, deixamos as mochilas no hotel e fomos andar pela cidade com um mapa nas mãos. Passamos no Triumphal Arch, pertinho do hotel e seguimos pela Leopoldstrasse rumo ao Bergisel Ski Jump Stadium, criado em 1925 e renovado em 1964 e 1976 para os Jogos Olímpicos. Lá há rampa de ski e também uma vista da cidade do alto. Caminhamos até lá, mas não pagamos para entrar, pois não achamos que seria uma vista muito mais bonita do que dos alpes. Custava € 9,00/pessoa, mas sem pagar, só de subir até lá a vista já era bem bonita.
Descemos e pegamos o tram nº 06 (perto da Basilika Wilten e Stiftskirche Wilten) até seu ponto final em Igls (custo € 2,00/pessoa).
De lá andamos pela vizinhança admirando as casas belíssimas e grandes no meio do gelo. Após uns 10 minutos de caminhada, descobrimos que o Patscherkofel estava fechado (só abria no final de dezembro e fomos bem no começo do mês) e não conseguiríamos subir no Alpe de 2.246m. Ficamos decepcionados, pois teríamos a vista para os Alpes em Nordkette (principal Alpe da cidade que fica do lado oposto, então teríamos uma vista de frente dele), mas valeu a caminhada por lá, pois era muito charmoso.
Decidimos ir então para a cidade. Pegamos o mesmo tram nº 06 para descer e fomos a pé até o centro. Seguimos pela Leopoldstrasse que depois virou Maria-Therseien Strasse. Passamos pelo Taxispalais Gallery, Altes Landhaus (Parlamento), St Anne’s Column, algumas galerias, shoppings (como o famoso Kaufhaus Tyrol) e lojas, Stadtturm (city tower que teve sua construção em 1440 com cúpula verde de onde é possível avistar a cidade), Helblinghaus e o famoso Goldenes Dachl (Golden Roof construído em 1420 e concluído em 1500 como residência dos soberanos tiroleses, onde o Imperador Maximilian I solicitou colocar um telhado sobre uma janela e cobriu-o com 2.657 telhas de cobre douradas finas).
Fomos em direção ao Ottoburg e Goldener Adler. O primeiro é uma torre residencial gótica construída ao lado do muro da cidade em 1494, mas agora é um restaurante. Já o segundo foi fundado em 1390 e era uma pousada onde muitas pessoas famosas se hospedaram, porém atualmente é o hotel Best Western e tem um restaurante muito bom onde almoçamos. O custo do almoço para duas pessoas com dois pratos principais, uma sobremesa e bebidas não alcoólicas foi de € 45,00/casal.
Andamos pelas ruazinhas do centro e pelos Mercados de Natal de lá. Tinha um Mercado de Natal grande que era da Herzog-Friedrich Strasse até em frente ao Goldener Adler. Também havia outro perto do Markthalle, mercado na cidade que vende frutas, legumes, verduras, etc. Vale a pena se “perder” pelas ruazinhas vendo as construções, lojinhas e cafés.
Caminhamos pela beira do rio, passamos pelo Congress Innsbruck, Dom Zu St Jakob (St James Cathedral), Kaiserliche Hofburg (Imperial Palace), Hofkirche (Court Church), Leopoldsbrunnen (Fonte de Leopoldo V), Landestheater (Teatro). Não tínhamos muito tempo e estava muito frio, então não conseguimos visitar o Hofgarten.
No dia seguinte, acordamos cedo e fomos direto para o Nordkette. Pegamos o funicular perto do Congresso até Hungerburg (860m).
Depois pegamos um bondinho até Seegrube (1.905m) onde tem uma vista belíssima, pista de ski, restaurante, iglu bar. Após isso tem mais um bondinho que subimos até Hafelekar (2.256m). Lá também tem um restaurante menor, pista de ski avançado e uma vista incrível. Ou seja, um funicular e dois bondinhos até quase o topo. Depois dá para subir mais um pouquinho a pé até o topo para admirar melhor. O dia estava lindo e a paisagem era de tirar o fôlego. O custo foi de € 29,50/pessoa o percurso total.
Após um tempo lá decidimos descer até Seegrube para almoçarmos meio no estilo bandejão e a comida estava excelente. Pedimos goulash com batatas e refrigerante e o custo foi de € 28,60/casal.
Passamos o dia lá e antes de escurecer descemos para a cidade para aproveitarmos mais os Mercados de Natal.
No dia seguinte partimos cedinho de trem para Munique. As passagens dessa viagem (Salzburg -> Innsbruck e Innsbruck -> Munique) comprei pelo próprio site da OBB. É muito fácil e não tem erro. Só colocar a cidade de partida e chegada, dia e horário que você deseja viajar e ticar se quer apenas trens diretos. Feito isso o site te mostra as opções com horários, você clica e compra. No meu caso, como não sabia se os trens estariam cheios, decidi pagar um pouquinho a mais e reservar os assentos. Assim nã precisei ficar procurando dois lugares juntos no vagão. O trem de Innsbruck para Munique custou £ 55/casal.